quinta-feira, 25 de abril de 2024

Mais de 45 mil crianças entre 6 e 14 anos de SC estão fora da escola no ensino fundamental


Número sobe para 100 mil com adolescentes de 15 a 17 anos que não frequentam o ensino médio

Mais de 100 mil estudantes catarinenses estão fora da escola na educação básica. Esse é um dos desafios para a educação de Santa Catarina e foi tema da fala da presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesc, a deputada Luciane Carminatti (PT), durante a Reunião Ordinária Pública do Conselho Nacional de Educação, que está sendo realizada nesta semana em Florianópolis. 

Os dados fazem parte do 4º relatório de Monitoramento e Avaliação do Plano Estadual de Educação de Santa Catarina. Nele, são apontados que 45 mil crianças de 6 a 14 anos estavam fora da escola em Santa Catarina em 2021. O número passa de 100 mil quando incluídos adolescentes de 15 e 17 anos que não estão cursando o ensino médio. 

A situação não melhora na educação infantil. O ensino foi universalizado em Santa Catarina para crianças de 0 a 3 anos, mas não foi atingida a cobertura de 100% para a faixa de 4 a 5 anos, justamente quando a matrícula é obrigatória. 

“Temos muitos desafios para a Educação catarinense e que precisam ser resolvidos com urgência. O Governo do Estado precisa dar uma resposta para a sociedade. Não podemos permitir que milhares de crianças e adolescentes fiquem fora da escola, sem o ensino básico e obrigatório”, destaca a deputada. 

Carminatti defende também um plano de carreira digno para os professores e a ampliação dos quadros efetivos. “Não podemos permitir que um professor que está se aposentando ganhe o mesmo que alguém que está chegando agora”, enfatizou. 

Santa Catarina é um dos últimos estados em números de professores efetivos. Na rede estadual, são apenas 35,7% dos educadores, o sexto pior índice entre as 27 unidades da federação. Nas redes municipais, são 55,7% dos profissionais, o sétimo pior resultado. Em ambos os casos, está mais de 20 pontos percentuais abaixo da média nacional. 

“Isso impacta diretamente na qualidade do ensino já que os professores temporários não têm estabilidade e se desdobram em mais de uma escola para garantir a carga horária e o salário. Se queremos melhorar esses indicadores, vamos ter que valorizar os professores e garantir segurança no trabalho”, explica Carminatti. 

O Conselho Nacional de Educação está reunido em Florianópolis abordando temas de interesse da educação em Santa Catarina e em todo o Brasil. Fazem parte o secretário Estadual de Educação, Aristides Cimadon, e a presidente da Acafe, Luciane Ceretta.

Fonte: GISELE KRAMA COMUNICAÇÃO Contato: (48) 98849-3622 / (48) 3221-2662 imprensa@lucianecarminatti.com.br

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Parabéns, Constituição, por sobreviver! Por Leonardo de Moraes*


Nesse ano completamos 60 anos do Golpe Militar, realizado em 1º de abril de 1964, e o mais preocupante é perceber que boa parte do povo não consegue entender a gravidade de um golpe de Estado e a importância de defendermos a Constituição Brasileira. Afinal, para que ela serve? O que ela realmente é? São perguntas corriqueiras, e essas noções jurídicas básicas de Direito são fundamentais na formação cultural e educacional de um povo, e mereciam ter tido mais atenção nas escolas, porque a Constituição de um país é o seu “pacto social”, a base da construção da nossa vida como ela é, evitando a anarquia, o caos social e a guerra.

A Constituição é a carta de direitos fundamentais de seu povo, garante a igualdade entre os seres humanos, regula desde o seu direito de ir e vir, como o direito a ter casa própria, 13º salário, atendimento de saúde pública no SUS e aposentadoria. A Constituição de 1988 não é, e nunca será “letra morta”, e nosso país tem uma das “cartas magnas” mais protetivas e bem escritas do mundo – é nela que todas as outras leis, incluindo a que o impede de ser despejado no meio da noite por não pagar o aluguel – encontram força para serem aplicadas, como frutos de uma árvore em que o tronco jurídico é, justamente, o texto constitucional.

Hoje nos deparamos com as íntegras de depoimentos dos idealizadores de novo golpe militar. Isso é grave, e muito triste. Explico. Nossa Constituição da República, que completará 36 anos em 5 de outubro de 2024, sofreu séria ameaça de morte em dezembro de 2022, ao tentarem declarar Estado de Sítio e o Decreto de “garantia da lei e da ordem”. Isso sob o pretexto de que tal mecanismo jurídico (inconstitucional) seria teoricamente utilizável no caso de guerras civis, revoltas separatistas, invasões armadas por países estrangeiros. Nem de longe, reverter os resultados das urnas.

Durante esse tipo de “Estado de Exceção”, todos os direitos e garantias constitucionais passam às mãos do Poder Executivo, ao melhor estilo absolutista do rei Luiz XIV (o “rei Sol”) e podem ser restringidos de acordo com os interesses do governante, sem qualquer controle por nenhuma outra instância. Isso abriria caminho para atos sucessivos como o conhecido AI-5, que em dezembro de 1968 permitiu o patrulhamento ideológico da população civil, levando milhares a perseguições, exílios, desaparecimentos e mortes.

É triste constatar como parte da população não percebeu o risco que correu, e não entende que liberdade é inegociável. Toda história se repete em ciclos, a menos que amadureçamos. Nos resta sonhar que, com um aprendizado reforçado em Direitos Humanos, as futuras gerações se libertem da tentação em apoiar esse tipo de disparate político, e que nunca mais o Brasil sofra esse tipo de agressão, como há 60 anos, ou há apenas duas folhas do calendário.

*Leonardo de Moraes é mestre em Direito do Estado, professor de Direitos Humanos e autor do romance Tia Beth, sobre as dores da violência no Brasil.

** Articulando esclarece que o conteúdo e opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a opinião do coletivo de educadores.



quinta-feira, 11 de abril de 2024

Cai percentual de estudantes que frequentam série escolar adequada


Dados da Pnad Contínua mostram que taxas ficaram abaixo da meta

As parcelas de estudantes que frequentam um ciclo escolar adequado para a sua faixa etária ficaram, em 2023, abaixo das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE). A constatação é de dados de um volume especial sobre educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgado nesta sexta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O percentual de estudantes com 6 a 14 anos frequentando o ensino fundamental, etapa escolar adequada para esta faixa etária, ficou em 94,6% em 2023, uma queda em relação a 2022 (95,2%). É também a menor taxa desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2016.

Apesar de a meta de 95% ter como horizonte o ano de 2024, e, portanto, ainda ser possível voltar a superá-la no prazo previsto, essa foi a primeira vez que o indicador ficou abaixo deste índice, desde 2016.

O total de crianças nessa faixa etária frequentando a escola em 2023 era maior do que os 94,6%, chegando a 99,4%, o que mostra que algumas crianças com mais de 5 anos ainda estariam na pré-escola.

Segundo o IBGE, em 2022 já havia tido uma queda da taxa de crianças de 6 a 14 anos no ensino fundamental em relação a 2019 (97,1%).

“O que a gente percebeu, lá em 2022, com a pandemia, em 2020 e 2021, houve uma dificuldade de as crianças menores consolidarem um momento tão importante que é a alfabetização. Para os adolescentes, a adaptação ao ensino remoto foi mais fácil do que para uma criança de 6 anos se inserir num processo de alfabetização por meio de plataformas digitais. Então essa criança que deveria estar ingressando no ensino fundamental continuava represada na pré-escola”, explica a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

Ensino médio

A frequência escolar de jovens de 15 a 17 anos ficou em 91,9% em 2023, abaixo dos 92,2% de 2022. Essa foi a primeira queda desde 2016. O percentual desses jovens no ensino médio, etapa escolar adequada para esta faixa etária, despenca para 75%, também abaixo do índice de 2022 (75,2%).

Os dois indicadores estão abaixo dos índices de meta do PNE: universalização da escolarização dessa faixa etária até 2016 e 85% dos jovens nessa faixa etária cursando o ensino médio até 2024.

A Região Norte tinha a menor taxa de jovens nessa faixa etária frequentando o ensino médio (65,9%) e também apresentou a queda mais significativa em relação a 2022, quando a taxa era de 68,1%.

No grupo etário de 14 a 29 anos, 9 milhões não completaram o ensino médio, seja por terem abandonado a escola antes do término desta etapa ou por nunca a terem frequentado.

Entre os principais motivos para abandono da escola antes da conclusão do ensino médio, destacavam-se, entre os homens: necessidade de trabalhar (53,4%) e não ter interesse de estudar (25,5%). Para as mulheres, os principais motivos são a necessidade de trabalhar (25,5%), gravidez (23,1%) e não ter interesse em estudar (20,7%).

A necessidade de realizar afazeres domésticos ou cuidar de pessoas é motivo para 9,5% dos abandonos escolares das mulheres, enquanto que, para os homens, o percentual era de apenas 0,8%.

Educação infantil

Outro indicador que ainda não atingiu a meta do PNE é o percentual de crianças com até 5 anos frequentando a creche ou pré-escola. De acordo com a Pnad Contínua, o percentual com 4 e 5 anos frequentando a educação infantil subiu de 91,5% de 2022 para 92,9% em 2023, ainda sem atingir, portanto, a meta de universalização prevista pela PNE. “Ainda estaríamos 7 pontos percentuais distantes da meta, embora venham ocorrendo avanços”, destaca Adriana.

Já o percentual de crianças com até 3 anos frequentando a educação infantil subiu de 36% em 2022 para 38,7% em 2023, mas continuava bem abaixo da meta de 50%, que precisa ser atingida até 2024.

Separando-se por faixa etária, de 2 a 3 anos, o percentual de frequência ficou acima da meta (58,5%). Para os menores de 2 anos, no entanto, a parcela era de apenas 16,3%.

O principal motivo para que crianças até 3 anos de idade não frequentassem a creche, em 2023, era por opção dos pais ou responsáveis (60,7%). No entanto, em 33,5% dos casos, o motivo era a inexistência de creche, falta de vagas ou não aceitação da criança por conta da idade.

Para as crianças com 2 a 3 anos, a falta de creches ou vagas tinha um papel ainda mais importante para mantê-las fora da educação infantil, com 38,5% dos entrevistados apontando essa questão.

Analfabetismo

Já a taxa de analfabetismo atingiu, em 2023, o menor valor da série iniciada em 2016: 5,4%, abaixo dos 5,7% de 2022. Nesse caso, a meta da PNE (taxa abaixo de 6,5% a partir de 2015) já havia sido atingida em 2017.

A taxa era maior no Nordeste: 11,2%, mais que o dobro da média nacional. Em 2022, o percentual havia ficado em 11,7%.

Em números absolutos, eram 9,3 milhões de analfabetos no país, em 2023. A grande parte, no entanto, estava entre aqueles com 60 anos ou mais de idade. Para esta faixa etária, a taxa de analfabetismo chegava a 15,4%.

Escolaridade

A média de anos de estudo do brasileiro com 25 anos ou mais ficou em 9,9 anos, em 2023, a mesma de 2022, mas acima da de 2019 (9,6 anos). Aqueles que concluíram pelo menos o ensino médio chegavam a 54,5% da população, acima dos 53,2% de 2022 e dos 50% de 2019.

A parcela dos brasileiros com 25 anos ou mais com ensino superior completo somavam 19,7%, taxa superior aos 19,2% de 2022 e dos 17,5% de 2019. Já aqueles sem instrução eram 6% da população, o mesmo percentual desde 2019.

Fonte: Agência Brasil em 22/03/2024.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Um em cinco jovens brasileiros de 15 a 29 anos não estuda nem trabalha


Em números absolutos, são 9,6 milhões de pessoas nessa situação

Uma parcela de 19,8% dos jovens de 15 a 29 anos no Brasil, ou seja, um entre cinco, não estudava nem trabalhava em 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em números absolutos, eram 9,6 milhões de pessoas nessa situação. O estudo constatou que, por outro lado, 15,3% dos jovens trabalhavam e estudavam, 39,4% apenas trabalhavam e 25,5% apenas estudavam.

A parcela de jovens que não trabalhavam nem estudavam recuou em comparação com 2022 (20%) e com 2019 (22,4%). “Essa população que nem estudava, nem se qualificava e nem trabalhava vem diminuindo porque, nos últimos anos, a gente teve um aporte maior de jovens na força de trabalho. Essa população foi sendo reduzida mais pela via mercado de trabalho do que necessariamente via educação”, explica a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

O percentual de jovens que não trabalhavam nem estudavam era ainda mais alto entre aqueles com 18 a 24 anos, faixa etária adequada para o ensino superior: 24% ou aproximadamente uma entre quatro pessoas. Nessa faixa, 18% estudavam e trabalhavam, 39,4% só trabalhavam e 18,6% só estudavam.

Entre aqueles com 15 a 17 anos, 11,3% trabalhavam e estudavam, 2,3% só trabalhavam, 81,2% só estudavam e 5,1% não faziam nem uma coisa nem outra. Já para aqueles com 25 a 29 anos, 13,8% trabalhavam e estudavam, 59,2% só trabalhavam, 4,8% só estudavam e 22,3% não faziam nenhuma das duas coisas.

“De 15 a 17 anos, o principal arranjo é não estar trabalhando e estar estudando, o que é bastante desejável. De 18 a 24 anos, essa situação de estar apenas estudando cai significativamente e aumenta a condição de apenas trabalhar. O trabalho começa a competir com os estudos na vida desse jovem. Mas cresce também a condição de uma pessoa não estar trabalhando nem estudando. Por fim, de 25 a 29 anos, a gente tem quase 60% das pessoas voltadas integralmente para o trabalho”, afirma a pesquisadora do IBGE.

Qualificação

A Pnad Contínua mostrou que 24,9 milhões de jovens com 15 a 29 anos sem ensino superior completo não estudavam, não faziam curso profissionalizante nem cursavam pré-vestibular.

Em relação aos cursos técnicos e normal (magistério) de nível médio, 9,1% dos estudantes de ensino médio estavam fazendo esse tipo de qualificação profissional.

Entre aqueles que já tinham concluído o ensino médio mas não faziam faculdade, o percentual de pessoas que buscavam profissionalização por meio desses cursos era de 5,3%.

Fonte: Agência Brasil em 22/03/2024.


sexta-feira, 29 de março de 2024

A máquina de interesses por trás das fake news sobre escolas*


Kit gay, banheiros unissex, mutilação de crianças 

Histórias inventadas pela extrema direita para mobilizar massas e chegar ao poder. Quem perde são os professores, no alvo de uma caçada, e a qualidade do ensino.

"Há um projeto secreto de kit gay nas escolas. Precisamos proteger nossos filhos". Essa fake news circulou amplamente há alguns anos e vira e mexe reaparece. Além dela, também tivemos a fake news que dizia que os professores estavam doutrinando os alunos e os incentivando a se tornarem gays ou trans, a que dizia haver uma doutrinação comunista nas escolas, a que dizia que o PT enviaria mamadeiras de "piroca" para as creches. Ah, e quem pode se esquecer da boa e velha fake news que alertava a boa população de que seriam criados banheiros unissex nas escolas de todo o país?

Acompanhei todas elas pelas redes sociais. A do banheiro unissex teve bastante força e era ilustrada com a imagem de um homem urinando e uma menina sentada na privada ao lado, vendo as partes íntimas do homem.

Achava um absurdo tão grande que simplesmente não conseguia crer que alguém acreditava naquilo. Mas, ao abrir os comentários, a surpresa vinha: milhares de pessoas, e talvez não seja exagero falar em milhões, acreditavam.

Na época, eu tinha uma visão ingênua da situação. As postagens eram simplórias e os conteúdos eram tão absurdos que eu pensava que essas fake news eram criadas, propagadas e impulsionadas por pessoas apenas desinformadas e sem qualquer resquício de senso crítico.

Hoje, entendo claro como a água: o processo todo é muito mais complexo e articulado do que parece. Para expor o cenário, precisarei trazer termos dos quais não gosto muito: direita e esquerda. A razão de eu não gostar é por acreditar que são utilizados muitas vezes de forma equivocada e não para ilustrar os reais grupos, mas sim os extremos de cada um.

Estratégia para mobilizar massas

A extrema direita, grupo com perigosos tons fascistas, é comprovadamente a grande criadora das fakes news citadas no início deste texto. Tudo foi feito de forma incrivelmente estratégica, articulada e bem planejada, utilizando narrativa e linguagem com palavras-chave que permitem a mobilização e a sensibilização da grande massa – composta majoritariamente por pessoas de senso comum, sem educação política e muitas vezes desinformadas.

Na época, foi uma grande estratégia para colocar Jair Bolsonaro no poder em 2018.

Não sei se você, leitor, já assistiu à série The Walking Dead, mas não posso deixar de fazer uma analogia. Nela, há milhões de zumbis, seres que andam sem qualquer tipo de pensamento crítico, mas que formam um grupo gigante. Em alguns momentos, os humanos restantes estrategicamente coordenam o grupo de zumbis para atender seus próprios interesses, agendas e proteção.

No Brasil, o grupo pensante da série é a extrema direita, que utiliza estrategicamente a grande massa, por meio de fake news, para sua própria agenda. O objetivo é estar no poder e ter influência política. Não agem como verdadeiros partidos políticos, mas como gangues e com muitos interesses, dos quais passa longe o bem-estar real da população e o desenvolvimento da nação.

Professores, já sobrecarregados, viram alvo

Você, leitor, pode estar pensando: "Mas que conversa antiga. Ele está desatualizado." Bom, acredito que a discussão segue sendo atual. Há algumas semanas, escrevi uma coluna expondo minha indignação com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) tomando posse para presidir a Comissão de Educação da Câmara. 

Fiquei chocado com os comentários. Um dizia: "Só ele para proteger nossas crianças da doutrinação". Outro: "Eles querem mutilar nossas crianças". Por fim, fiquei abismado com o de uma senhora: "É um absurdo o que estão querendo impor aos nossos filhos. NOSSOS FILHOS, NOSSOS FILHOS!"

É assustador. Fico muito bravo e desapontado com as cabeças pensantes por trás desse show de horrores. É pura maldade. É incitado um ódio aos professores, aos agentes das escolas e aos próprios colégios, e tudo isso pautado em mentiras.

Os professores já são agentes desvalorizados. Tudo o que não precisam é serem alvos de uma caçada. Vivenciei em dois estados o caso de alunos e seus pais perseguindo professores, sobretudo os de história. Em um deles, prefiro não citar o estado, o pai chegou a ir com uma arma na escola e almejava matar a professora.

Escola deve ser espaço de formação cidadã

Percebem o perigo do Nikolas presidindo a comissão? É necessário sim haver educação sexual nas escolas e que elas sejam um espaço para a formação do senso crítico de nossos jovens. Educação sexual não é ensinar as melhores posições ou incentivar o sexo, mas munir nossos jovens de informações que têm como único objetivo sua proteção.

Escola é um espaço de formação e aprendizagem. Não apenas em matemática ou biologia, mas também de formação cidadã. Lá é sim espaço para discussões importantes, sobretudo para aquelas que visam a proteção do público discente. Não há uma doutrinação como a que dizem e, não, nossas crianças não estão em risco.

Para corroborar meu ponto, utilizarei uma explicação mais simplista: nem se os professores quisessem eles teriam tempo de doutrinar seus alunos. Quem diz isso claramente não conhece a realidade de uma escola pública.

Salvo exceções, o cenário padrão de uma sala de aula é o seguinte: 50 minutos de aula. Desses 50, precisamos descontar o tempo de todos os alunos irem e voltarem do banheiro, entrarem na sala, todos chegarem, todos se sentarem e o professor conseguir a atenção da classe. De forma geral, sobram menos de 30 minutos de aula.

Dado esse cenário, o professor muitas vezes está atrasado com a disciplina, desmotivado e muitas vezes sem energia. Mesmo nos casos excepcionais, quando as aulas fluem com mais calmaria, há uma série de obrigações formais e burocráticas para os professores.

Portanto, não se preocupem, pois não há crianças sendo mutiladas. Não há um incentivo ao homossexualismo ou à transexualidade – até porque não há como incentivar alguém a ser o que simplesmente não é. Nunca houve um projeto de kit gay, e muito menos o incentivo ao sexo.

Fonte: Vozes da Educação, coluna semanal escrita por jovens do Salvaguarda, programa social de voluntários que auxiliam alunos da rede pública do Brasil a entrar na universidade. Revezam-se na autoria dos textos o fundador do programa, Vinícius De Andrade, e alunos auxiliados pelo Salvaguarda em todos os estados da federação. Siga o perfil do Salvaguarda no Instagram em @salvaguarda1

* Este texto foi escrito por Vinícius De Andrade e reflete a opinião do autor, não necessariamente a da DW e do Articulando Educadores.


 

quinta-feira, 28 de março de 2024

Brancos estudam em média 10 e negros 9 anos


Dados do IBGE apontam que desigualdade racial persiste na educação

Os negros brasileiros têm menos anos de estudo, maiores taxas de analfabetismo e menor acesso ao ensino superior. Dados de uma publicação especial sobre educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na sexta-feira, 22/3, mostram que a desigualdade racial persiste no cenário educacional do país.

Entre os dados que mostram as diferenças raciais destaca-se a média de anos de estudo. Enquanto os brancos tinham, em média, 10,8 anos em 2023, os negros tinham 9,2 anos, ou seja, 1,6 ano a menos. Houve uma pequena queda nessa diferença desde 2016, quando era de 2 anos.

A partir dos dados da Pnad Contínua, é possível observar que essa desigualdade começa no ensino médio. Enquanto, no ensino fundamental, o percentual de negros no ciclo escolar adequado à sua faixa etária (6 a 14 anos) era superior (94,7%) ao de brancos (94,5%), no nível médio a situação se invertia.

A parcela de negros de 15 a 17 anos que estudavam ou já tinham concluído o ensino médio, ciclo adequado para essa faixa etária, era de 71,5%, bem abaixo dos 80,5% atingidos pela população branca.

“O abandono escolar começa a ficar muito mais forte a partir dos 15 anos, que é quando esse adolescente muitas vezes para de estudar, muito em função do trabalho”, ressalta a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

Apenas 48,3% dos negros com mais de 25 anos haviam concluído o ensino médio em 2023. Para os brancos, o percentual era de 61,8%.

A situação de desigualdade se acentua no acesso ao ensino superior. A taxa de negros de 18 a 24 anos que cursavam uma graduação ou já tinham concluído a faculdade era de 19,3%. Já os brancos eram 36%. O atraso escolar atingia 7% dos brancos na faixa de 18 a 24 anos, enquanto que 10,1% dos negros sofriam com esse problema.

Segundo o IBGE, 70,6% dos negros com 18 a 24 anos deixaram os estudos sem concluir o ensino superior. Para os brancos, a taxa era de 57%.

Outro dado que mostra a permanência na desigualdade racial na educação brasileira é a taxa de analfabetismo. Os negros tinham uma taxa de 7,1% em 2023, mais do que o dobro observado na população branca (3,2%). Analisando-se a taxa para pessoas com mais de 60 anos, a diferença é ainda maior: 22,7% para os negros e 8,6% para os brancos.

Fonte: Agência Brasil em 22/03/2024.

sábado, 23 de março de 2024

Eletronuclear e Uerj promovem conservação de tartarugas-marinhas no Rio


Programa divulga dados de monitoramento de espécie

Dados do programa Tartaruga Viva, da Eletronuclear em parceria com a Uerj, evidenciam a permanência prolongada de tartarugas-marinhas na região da Baía de Ilha Grande, na Costa Verde fluminense, nas áreas de influência das usinas nucleares. Algumas delas chegaram a habitar a região por mais de quatro anos seguidos. 

Essas e outras informações são fruto do monitoramento realizado pelo projeto, por meio de amostragens populacionais a cada três meses. Os registros dos animais e da saúde deles são feitos por meio do mergulho livre e do resgate de tartarugas vivas ou mortas após acionamento da população. 

“Quase 30 tartarugas-marinhas vêm sendo encontradas sucessivamente nos últimos anos na nossa localidade. Isso é fundamental, pois permite avaliar o comportamento, reprodução e saúde das espécies. Ou seja, conseguimos estudar o impacto das atividades humanas e mudanças ambientais sobre essas populações”, comemora a assessora técnica do programa, Mônica Dias. 

Nesse sentido, a análise apontou ainda que quase 100% das tartarugas-marinhas que passam pela Baía de Ilha Grande são da espécie Chelonia mydas, popularmente conhecida como tartaruga-verde, contabilizando mais de 100 entre 2021 e 2023. 

“Infelizmente, a Chelonia mydas também é a espécie mais resgatada através da rede remota de encalhes. A maioria das tartarugas encalhadas é encontrada já sem vida. Nos últimos dois anos, 53 animais dessa espécie foram resgatados mortos, sendo a ingestão de lixo e o atropelamento por embarcação as maiores causas”, conta Mônica.

Ações de conscientização

A base do programa Tartaruga Viva, localizada na Vila Residencial de Mambucaba, recebeu quase 11 mil visitantes nos últimos dois anos. O local é utilizado não só para reabilitar animais doentes resgatados pela iniciativa, como também recebe jovens e crianças - sendo a maior parte de escolas da rede pública e particular da região. 

O objetivo da equipe é promover a educação ambiental da população através dos estudantes, que são os grandes multiplicadores de conhecimento. “Nosso estudo reafirma a importância de cada vez mais pensarmos em iniciativas de conscientização para a preservação da vida marinha”, explica a especialista.

Sobre o programa

Fruto do licenciamento ambiental das únicas usinas nucleares brasileiras, o programa registra as espécies de tartarugas-marinhas que ocorrem na região, verifica a saúde, acompanha o desenvolvimento, realiza resgates de animais debilitados, reabilita e os devolve ao mar. 

A região da Baía de Ilha Grande é uma área de alimentação das tartarugas-marinhas, onde as juvenis buscam alimento, descansam e crescem até chegarem ao estágio adulto, quando migram para áreas de reprodução. As áreas de alimentação, assim como as de reprodução e desova, são fundamentais para a conservação desses animais. 

Para desempenhar o trabalho, o programa conta com o apoio da população, que pode acionar a equipe ao encontrar uma tartaruga marinha viva ou morta, encalhada na praia ou boiando no mar, através do telefone 0800-204-4041.

Fonte: Apex Conteúdo Estratégico (21) 99762-1822 www.apexagencia.com.br

sexta-feira, 22 de março de 2024

Instituições de ensino de todo o país recebem o Projeto Revitalização nas Escolas


Brasilprev e Fundação Banco do Brasil investem R$ 2,7 milhões para renovar escolas públicas localizadas em cidades com altos índices de vulnerabilidade social

Brasilprev e Fundação Banco do Brasil se uniram em torno do projeto “Revitalização na Escolas”. A iniciativa prevê o investimento de R$ 2,7 milhões para a reforma de equipamentos públicos escolares em todas as 26 unidades da federação e o Distrito Federal.

As escolas foram selecionadas com base no índice de vulnerabilidade social. Cada uma delas terá R$ 100 mil para projetos que visam amenizar os problemas de infraestrutura, incluindo reformas, revitalizações de espaços como refeitórios e bibliotecas, ou a aquisição de materiais como carteiras, quadros e ventiladores.

Até o momento, duas entidades já tiveram os trabalhos finalizados: Escola Estadual Filogônio Correia, em Cuiabá/MT e Escola Municipal Antônio Luiz Gonzaga, em Águas Lindas/GO. As demais serão contempladas ao longo de 2024.

“A educação é a base da transformação da sociedade e tem um papel potencializador na vida de cada indivíduo. Por isso, este projeto é tão importante para a Brasilprev”, afirma a presidente da empresa, Ângela Assis, que revelou ainda que a campanha contou com uma participação ativa dos consultores comerciais e da rede de distribuição do Banco do Brasil. “É um grande orgulho ver o comprometimento das pessoas, comprovando que as iniciativas ASG estão realmente presentes em todas as áreas da companhia”, complementa.

Para Vera Aparecida Chaves Queiroz, diretora da escola goiana, a iniciativa permitiu atacar um problema que vinha dificultando o cotidiano dos alunos e servidores há alguns anos. “Instalamos uma cobertura para que os alunos tivessem mais conforto na hora de pegar o lanche e nas datas comemorativas da escola. Antes, ficávamos à mercê da chuva ou do sol inclemente”, revela.

Já para Kleytton Morais, presidente da Fundação Banco do Brasil, construir soluções inovadoras que inspiram, capacitam e impulsionam o desenvolvimento e a transformação social de comunidades em todo o Brasil é a essência de atuação da entidade. “A mobilização de recursos e parcerias estratégicas reflete nosso compromisso não apenas com a resolução imediata de problemas, mas com a construção de um caminho sustentável rumo à dignidade, cidadania e autonomia para os nossos públicos prioritários”, destaca.

Sobre a Brasilprev

Com 30 anos de atuação, a Brasilprev Seguros e Previdência S.A tem como acionistas a BB Seguros, braço de seguros, capitalização e previdência privada do Banco do Brasil, e a Principal Financial Group, uma das principais instituições financeiras dos Estados Unidos. Líder do setor, a companhia conta com mais de R$ 404,5 bilhões em ativos sob gestão e uma carteira de 2,6 milhões de clientes. Especialista no negócio de previdência privada, com produtos acessíveis e serviços diferenciados, a Brasilprev conta com a rede de agências do Banco do Brasil como seu principal canal de distribuição.

Mais informações, fotos em alta resolução e entrevistas

G&A Comunicação Corporativa. Tatiana Piva (11) 96338-6553. Patricia Hamada (11) 99276-1288.

sábado, 16 de março de 2024

Qualificação de professores é o maior desafio das escolas de Ensino Básico


Parceria com instituições de arte para desenvolver projetos pedagógicos é uma das estratégias adotadas para aprimorar formação humanística e científica dos docentes

Qualificar professores do Ensino Básico é o objetivo e também o maior desafio da educação brasileira. Na meta decenal do Plano Nacional de Educação (PNE) traçada em 2014, pelo menos 50% dos docentes da Educação Básica devem ter sua pós-graduação concluída e receber formação continuada na sua área de atuação até 2024. Esse desafio de aprimorar a formação dos professores é constante, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Em estudo publicado em dezembro de 2023 no Caderno de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais, a entidade revela que mais de 40% dos professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e quase um terço (32,4%) dos docentes do Ensino Médio não tinham formação adequada à disciplina que ministravam.

Formação científica e humanística Visto que o nível de qualificação de professores é determinante na formação dos alunos, a Escola Lourenço Castanho, rede de Educação Básica de São Paulo, lançou este ano um programa de especialização científica e humanística do seu corpo docente, para que eles transmitam os conhecimentos aos alunos de forma prática no projeto “Cidade Como Sala de Aula”.

O projeto pedagógico foi lançado em janeiro, pouco antes do início do ano letivo da escola no MASP - Museu de Arte de São Paulo - e reuniu 300 educadores, professores e orientadores da escola. Foi o ponto de partida da parceria com o museu, que envolve consulta de professores e alunos ao acervo permanente do MASP nos trabalhos e formações específicas com os especialistas locais.

O projeto “Cidade Como Sala de Aula” consiste em estimular os estudantes a buscarem soluções para as principais questões de São Paulo com base na ciência, criatividade e arte. “Vamos utilizar os aparelhos sociais da cidade, sua arte e inovações, como exemplos práticos das aulas. A arte, nesse caso, é um elemento estruturante do pensamento, uma lente para se enxergar o mundo e as diversas disciplinas escolares”, detalha o educador e consultor da Lourenço Castanho, Alexandre Sayad.

Visitas ao Museu

Ao longo do ano, a escola realizará cerca de 20 visitas com os estudantes. “As criações dos alunos vão explorar os planos de aula previamente criados pelos educadores”, reforça Alexandre. Com a parceria, a escola reforça a sua proposta pedagógica de formar jovens com conhecimento humanístico e pensamento crítico. “A formação artística e científica, que compõe múltiplos olhares sobre o mundo, é fundamental para que os estudantes compreendam a complexidade das relações humanas, interajam com a cultura digital, desenvolvam valores éticos e estéticos e se expressem de forma ativa e autêntica”, destaca Alexandre.

Fonte: Bartira Betini contato@betinicomunicacao.com.br (11) 99604-8255

sexta-feira, 15 de março de 2024

Estudantes de Petrópolis desenvolvem lixeira e aplicativos inteligentes para coleta de lixo


Projeto prevê pontuação por peso de resíduo descartado corretamente e posterior troca por produtos no comércio

Imagine uma lixeira “inteligente” que converte o peso do resíduo descartado em créditos para troca por produtos no comércio. Essa é a proposta do projeto “Cashback: aplicativo para correto descarte de lixo em postos de coleta”, desenvolvido por Giovanna Brito, Luiza Heinen e Maria Julia Caribé, estudantes do Ensino Médio do Colégio Bom Jesus Menino Jesus, em Petrópolis (RJ), como parte das atividades do Programa de Iniciação Científica da escola.

Funciona assim: quando o cliente descarta um resíduo na lixeira inteligente instalada em um estabelecimento comercial, o peso é registrado, enviado para o aplicativo e convertido em créditos que podem ser utilizados em uma próxima compra naquele mesmo comércio.

Sob orientação dos professores Caio Henrique Nicodemus e Ana Carolina Carius, as estudantes estão na etapa de desenvolvimento do aplicativo e da ligação de funcionalidades com a lixeira. Iniciado em 2023, o projeto está na segunda fase este ano, quando a equipe pretende terminar o design e o protótipo da lixeira. O aplicativo terá funções como geolocalizador e leitor de QR code. “Estamos formulando como será a pontuação e a estimativa de custos da instalação e manutenção das lixeiras, além das possíveis parcerias com os comerciantes”, explica Giovanna Brito.

A terceira etapa prevê o teste das funcionalidades do aplicativo e a produção da lixeira. A intenção é testá-la no colégio com os alunos, fazer os ajustes necessários e, em seguida, promover testes no comércio. “Também queremos ampliar essa experimentação em condomínios e em alguma loja que trabalhe com marketing sustentável”, conta o professor Caio.

Conscientização

Luíza Heinen explica que a ideia da lixeira inteligente surgiu a partir da observação dos recorrentes desastres naturais ocasionados pelo acúmulo de lixo na cidade. “Concluímos que o lixo descartado de forma incorreta é um dos causadores dos desastres”, observa a estudante. Quando pensaram em trazer a temática para as aulas de Iniciação Científica, as alunas decidiram criar algum meio para coleta desse lixo, mas de forma inteligente e com um incentivo para quem aderisse à prática. “Foi então que pensamos na lixeira tecnológica: a pessoa descarta o lixo, mas também ganha algo em troca. Por meio do aplicativo, ela pode acumular pontos e depois trocar por produtos no comércio”, explica Maria Júlia Caribé.

Assim, os principais objetivos do projeto são a conscientização ambiental e também o letramento digital. “Assim as pessoas passam a ter mais contato com aplicativos e aprendem a lidar melhor com o mundo da tecnologia”, comenta Luiza.

O trabalho das estudantes já recebeu várias premiações. Na Feira de Iniciação Científica do Colégio Bom Jesus conquistou o 1º lugar na categoria Engenharia e o Certificado da Renault de Inovação na categoria Engenharia. As alunas também ganharam o prêmio de Empreendedorismo da Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus (AFESBJ), na categoria Engenharia. E ainda foram reconhecidas com o 3º lugar na XVII Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (FECTI) do estado do Rio de Janeiro, na categoria Desenvolvimento de Tecnologia.

Outros projetos premiados

Também no Colégio Bom Jesus Menino Jesus, o terceiro lugar na categoria Terra da Feira de Iniciação Científica do Ensino Fundamental ficou com o trabalho da aluna Sarah Sterblitch Lemos, cujo tema foi “Agrotóxicos naturais: uma discussão importante”. 

O Colégio Bom Jesus São José, em Petrópolis (RJ), também recebeu uma premiação nas feiras de Iniciação Científica do Colégio Bom Jesus com o projeto “A produção dos plásticos e seus impactos ambientais”, da estudante Isabela Soares Escalfoni. O trabalho obteve o primeiro lugar na categoria Terra, na Feira de Iniciação Científica do Ensino Fundamental. 

Já no Bom Jesus Canarinhos, a pesquisa “Astronomia em prática”, das estudantes Maria Fernanda de Abreu Bittencourt e Maria Luísa da Silva Soares, conquistou o prêmio na categoria voto popular na feira do Ensino Fundamental.

Iniciação Científica 

Com base em propostas diferenciadas, combinando formação pedagógica e estímulo ao potencial criativo, o Colégio Bom Jesus incentiva a pesquisa científica desde as séries iniciais até o Ensino Médio, quando envolve seus alunos no Programa de Iniciação Científica, preparando-os para a pesquisa, a experimentação, a tabulação de dados, a participação em feiras nacionais e no exterior, entre outros. Com o programa, o colégio estabelece um caminho para ampliar as perspectivas de um ensino interdisciplinar, trazendo para a Educação Básica o ambiente acadêmico. O coordenador do projeto no Colégio Bom Jesus, Adalberto Scortegagna, destaca que o papel das escolas é proporcionar que os estudantes sejam protagonistas em todas as suas atividades, e a pesquisa é uma delas. 

Fonte: Grupo Educacional Bom Jesus: https://www.grupoeducacionalbomjesus.com.br/