A presidenta Dilma Rousseff disse que o Programa Ciência sem
Fronteiras tem trazido resultados importantes ao país e, por isso, não
pode parar. Segundo Dilma, o programa, criado em 2011 com a meta de
enviar cerca de 100 mil estudantes das áreas de ciência e tecnologia
para instituições do exterior até 2015, tira o atraso do setor
educacional do país. Ela também defendeu a expansão do ensino superior
no país.
“Não podemos parar com o Ciência sem Fronteiras, porque permite tirar o
atraso, levando nossos estudantes a estudar em universidades de nível A
do mundo”, disse a presidenta, ressaltando também as parcerias entre
universidades e pesquisadores brasileiros e estrangeiros estimuladas
pelo programa.
Dilma participou, na manhã de hoje, em Porto Alegre, da cerimônia de
assinatura do contrato para a construção das plataformas P-75 e P-77, e
disse que o estímulo governamental para o setor também poderá ajudar o
país a voltar a ser um dos maiores centros da indústria naval no mundo.
Até agosto, 37.786 bolsistas já haviam iniciado seus estudos no
exterior, sendo 30.690 na modalidade graduação sanduíche, 4.071 em
doutorado sanduíche, 2.160 em pós-doutorado e 859 em doutorado. Os
países que mais receberam estudantes do programa foram Estados Unidos,
França, Canadá, Reino Unido, Austrália e Alemanha. As áreas mais
procuradas são engenharias, biologia, ciências biomédicas e da saúde e
ciências exatas e da terra.
Durante seu discurso, a presidenta disse que o Brasil ainda é um país
com poucos universitários e que precisará garantir maior acesso da
população à universidade. “Vamos ter que fazer um grande esforço, além
do que fazemos com o ProUni [Programa Universidade para Todos], com o
Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e com a expansão e
interiorização das universidades federais”.
Fonte: Agência Brasil, em 16/9/2013.
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