Ato da CUT reúne nomes importantes do movimento político e sindical
Realizado no dia 13 de dezembro, no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o Ato da Central Única dos Trabalhadores (CUT) “Democracia e Liberdade Sempre” homenageou as pessoas e instituições que combateram a ditadura militar e contribuíram para a conquista das liberdades democráticas vigentes hoje. A data não foi escolhida ao acaso: neste dia completou-se 42 anos do Ato Institucional nº 5 (AI-5).
Uma apresentação do pianista e compositor Wagner Tiso e do violoncelista Márcio Malard, que executaram músicas como “Brasileirinho”, iniciou o evento. Em seguida, compuseram a mesa o ator e militante político Sérgio Mamberti; a ex-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Fernanda Carisio; o professor universitário e cientista político Wanderley Guilherme dos Santos; o ex-ministro e líder estudantil na década de 1960, José Dirceu; o presidente da CUT-Nacional, Artur Henrique; o coordenador do Projeto pelo Direito à Memória da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maurice Politi; o líder estudantil durante a ditadura e ex-deputado federal, Vladimir Palmeira; e o presidente da CUT-RJ, Darby Igayara.
Bastante aplaudido, o ex-deputado federal Valdimir Palmeira defendeu a atuação política dos Sindicatos. “Aqueles que só lutam pelos direitos imediatos da categoria estão enganando os trabalhadores. Os sindicatos têm de fazer política, porque precisamos lutar por uma sociedade solidária e socialista”, salientou Palmeira. Já o ex-ministro José Dirceu afirmou que não foi sua geração quem optou por utilizar das armas. “Quem optou foi a ditadura militar”, apontou ele, completando que “temos de fazer uma revolução educacional e o aprofundamento da distribuição de renda”. Grande parte da diretoria do Sinpro-Rio compareceu, reafirmando seu compromisso como Sindicato da base cutista.
A partir desta edição, todos os anos nesta mesma data, a CUT entregará o prêmio “Democracia e Liberdade Sempre”. Foram agraciados em 2010: Vladimir Palmeira; José Dirceu; Wanderley Guilherme dos Santos; José Rodrigues; Sérgio Mamberti; Edmilson Martins de Oliveira, ex-presidente do Sindicato dos Bancários do RJ; Jessie Jane Vieira, professora de História da UFRJ; Joba Alves, representando o MST; Augusto Chagas, representando a UNE; Eleonora Menecucci, professora da Unifesp e companheira de prisão de Dilma Rousseff; Wladimir Pomar, líder comunista; Nilmário Miranda, presidente da Fundação Perseu Abramo e ex-secretário nacional de Direitos Humanos; Maurício Dias, dirigente da revista Carta Capital que representou a publicação e o jornalista Mino da Carta. Fonte: Portal Sinpro-Rio
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