No último 15 de Dezembro, o professor Elson Paiva, do Colégio Américo de Oliveira - diretor no Sinpro-Rio , comunicou à Diretoria do Sindicato que a Instituição de Ensino (em que leciona há 11 anos) tentou lhe dar aviso prévio, bem como tem feito com os demais professores de seu Ensino Médio.
Ainda segundo o companheiro, “por orientação do Diretor do Departamento Jurídico, Marcio Fialho; e o advogado Marcio Cordeiro, não aceitei o fato e não assinei nenhum recibo”.
Ele acrescenta que as demissões estão relacionadas ao fato de o diretor da escola propor aos professores a rebaixarem seus salários ao piso da categoria por 2 anos, fato repudiado pelos professores em reunião realizada na própria instituição de ensino.
“Estou na chuva e sei que posso me molhar e não fugirei da luta contra essa nova arbitrariedade que um trabalhador, em seu direito, é aviltado e sente na carne o poder opressor do patrão, que o demite por ser um profissional que ganha o salário para o qual é qualificado e possui experiência na profissão”, acrescenta.
As práticas antidemocráticas, excludentes, autoritárias e centralizadoras, que hoje vigoram na maioria das escolas particulares do município do Rio de Janeiro, levam a uma deterioração da qualidade dos serviços e à uma equivocada estratégia educacional, onde os professores não são mais respeitados.
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