O Estado Democrático de Direito vem
sendo flagrantemente violado pela ação da Polícia Militar na Câmara dos
Vereadores do Rio. Depois de ter arrombado o portão da sede do Poder
Legislativo na noite de sábado e retirado os professores na base de socos, pontapés
e gás de pimenta, sem mandado de reintegração de posse, a PM se superou em
termos de truculência.
Simplesmente
partiu para a agressão gratuita e generalizada contra tudo e contra todos,
jogando bombas a torto e a direito contra o acampamento dos grevistas e usando
e abusando o gás de pimenta e das balas de borracha. O resultado de tanta
violência foi professor com fratura exposta no pé, outro com orelha quase
decepada, além de muitos feridos e presos. Sem contar que a normalidade
democrática foi brutalmente afrontada, já que a sede de um poder constituído e
todas as ruas do entorno foram cercadas por grades e pelo Batalhão de Choque da
PM.
Em
síntese, no Rio de Sérgio Cabral e Eduardo Paes, professor é tratado como
bandido e as regras democráticas são violadas como se vivêssemos numa ditadura.
A CUT-RJ exige a apuração desses episódios lamentáveis e a punição de todos os
culpados. A central, conforme já anunciou em nota divulgada neste domingo, não
hesitará em acionar a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, o Ministério da
Justiça e o Ministério Público com este objetivo.
A CUT-RJ segue cobrando a retomada das negociações
com a categoria. Também manifesta, mais uma vez, todo o apoio à greve dos
profissionais da educação e repudia veementemente a violência do estado contra
uma categoria profissional em luta.
Fonte: CUT-RJ.
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