Buscar conhecimentos além da sala de aula é, não só importante, mas
obrigatório em muitos cursos e faculdades. As conhecidas “horas
complementares” representam um ponto polêmico na trajetória acadêmica.
Enquanto alguns consideram um empecilho para a conclusão do curso,
outros as julgam fundamentais para desenvolver novos saberes. No intuito
de mapear exatamente a opinião do brasileiro quanto ao assunto em
questão, o Núcleo Brasileiro de Estágios coletou o pensamento de 7.133
estudantes, com idade entre 15 e 26 anos. Veja o resultado em mais uma
pesquisa do Nube.
As atividades adicionais têm como função geral, flexibilizar e
enriquecer a formação estudantil e profissional proporcionada pelos
currículos dos cursos do ensino superior ou tecnólogo, oferecendo aos
alunos a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar,
articulando os conteúdos teóricos e a prática. Entretanto, há quem
concorde ou não com a sua imposição, por parte da direção escolar. Nessa
linha, foi feita a pergunta “O que você acha da obrigatoriedade das
horas complementares?”. A ampla maioria respondeu “Concordo, ajuda o
estudante a buscar novidades fora da sala de aula”. Exatos 4.429
participantes (62%) seguiram a opção. Em seguida, 1.383 (20%) apesar de
concordarem, são mais cautelosos. “Concordo em parte, pois é muita
pressão”.
Para a coordenadora de treinamentos do Nube, Yolanda Brandão, a
insegurança é natural durante a vida em sala de aula. “São muitas
disciplinas e avaliações durante um curso. Mesmo concordando com as
horas complementares, podem existir dúvidas sobre a capacidade de lidar
com todas as exigências para se formar”. Porém, é possível superar o
“bicho de sete cabeças”, segundo a especialista. “Se o jovem coloca na
mente os seus objetivos e planeja, mesmo em uma simples planilha,
perceberá como positivo o fato de agregar informações extras”.
Por fim, 883 (12%) responderam “Discordo, pois alguns não têm acesso a
cursos e eventos culturais” e 438 (6%) votaram na alternativa “Discordo,
há muita falsificação”. Yolanda orienta a procura por palestras,
workshops e treinamentos gratuitos, já oferecidos em larga escala nos
diversos estados brasileiros. “Felizmente é possível para qualquer
estudante, buscar qualificações sem custos. Seja na prefeitura da
cidade, como em ONG’s ou centros de ensino à distância, existem muitas
opções para rechear o currículo e aprimorar características essenciais
na formação de um profissional íntegro e competente”.
Sobre o Nube
Desde 1998 no mercado, o Nube oferece vagas de estágio e aprendizagem em
todo o país. Possui mais de 6.800 mil empresas clientes, 13,5 mil
instituições de ensino conveniadas no Brasil e já colocou mais de 550
mil pessoas no mercado de trabalho. Também administra toda a parte legal
e realiza o acompanhamento do estagiário e aprendiz por meio de
relatórios de atividades.
Anualmente, são realizadas 10 milhões de ligações, enviados 3 milhões de
SMS e encaminhados 700 mil candidatos. O banco de dados conta com 3,6
milhões de jovens cadastrados e todos podem concorrer às milhares de
oportunidades oferecidas mensalmente.
Para facilitar a vida dos cadastrados, foi desenvolvido um aplicativo no
Facebook para publicação das vagas. O Nube também está presente nas
principais redes sociais Twitter, Google+, Linkedin, Foursquare e
Youtube. Com a TV Nube, oferece conteúdos voltados à empregabilidade,
dicas de processos seletivos, currículos, formação profissional, entre
outros. O cadastro é gratuito e pode ser feito no site www.nube.com.br.
Fonte: Yolanda Brandão, coordenadora de treinamentos do Nube.
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