A assistência chinesa ao setor de educação da África está ajudando a
impulsionar a formação de professores, um componente-chave no
treinamento das habilidades da população para acelerar o
desenvolvimento, disse uma funcionária da ONU.
Em uma entrevista,
Ann Therese Ndong-Jatta, diretora do Escritório Regional para a África
Oriental da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura), reconheceu a contribuição da China para o setor da
educação da África nos últimos anos.
"Valorizamos a iniciativa de
formação de professores em Uganda e em outros países africanos. O
movimento revitalizará a profissão docente", informou.
Através da
UNESCO, a China doou equipamentos para três instituições de formação de
professores em Uganda em 3 de março. Os dados provenientes da embaixada
chinesa no país mostram que 137 tutores receberam formação e 272 peças
de Tecnologias e Comunicação de Informação e equipamentos de estúdio
foram doados.
Ndong-Jatta indicou que os tutores estudaram como integrar as tecnologias com os métodos tradicionais de formação.
A China está financiando um projeto de US$ 8 milhões via UNESCO, com
objetivo de reduzir a diferença da qualidade educacional no continente.
O projeto "Melhorar a Formação de Professores para Reduzir a Diferença
da Qualidade Educacional na África" visa acelerar o progresso para
realizar a Educação para Todos e a Meta 4 do Desenvolvimento
Sustentável, que é a educação de qualidade.
O projeto de quatro
anos que começou em 2012 se concentrou na oferta de número suficiente de
professores qualificados na África por meio dos programas de formação.
Oito países africanos, incluindo Costa do Marfim, Etiópia, Namíbia,
República Democrática do Congo, Congo, Libéria, Tanzânia e Uganda, estão
se beneficiando do programa.
Segundo Ndong-Jatta, além da
cooperação na educação de nível primário, a China tem cooperado com a
África para fortalecer o ensino superior.
A China ajudou a
estabelecer o Instituto de Capacitação para a Formação de Professores da
Etiópia, e alguns países africanos também tiveram intercâmbios de
alunos e professores com a China, afirmou a diretora.
De acordo
com Ndong-Jatta, uma conferência foi programada no Djibuti para discutir
como impulsionar ainda mais a cooperação com a China na área de ensino
superior.
Fonte: Agência Xinhua, em 16/03/2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário