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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

MEC lança curso de 180 horas para professores do ensino médio público


O Ministério da Educação (MEC) lançou o curso Mais Ensino Médio para formação de professores desta etapa do ensino básico

O curso virtual tem duração de 180 horas e já está disponível na plataforma de aprendizagem Avamec. Para acessá-la, o interessado deve digitar o login pelo portal Gov.br, se cadastrar e informar dados pessoais, vínculos profissionais e a formação acadêmica.

O objetivo principal é melhorar a qualidade da educação como um todo, por meio da transformação das práticas docentes e da valorização da juventude brasileira.

Ao mesmo tempo, a formação pretende promover uma reflexão crítica sobre o currículo e as políticas educacionais, entre elas, a Política Nacional do Ensino Médio (Pnaem), e como adequá-las às realidades das escolas públicas.

O curso

A capacitação de docentes busca alinhar a teoria com a prática, abordando temas relevantes e contemporâneos que impactam diretamente a vida dos estudantes e o trabalho docente.

O curso usa um currículo em espiral, o que significa que ele revisita e aprofunda os temas gradualmente, evitando repetições desnecessárias.

A metodologia do curso tem como estratégia a formação continuada e em serviço e é baseada em metodologias de reconhecimento, intervenção produtiva e estudos de casos.

Cultura digital

Entre os módulos, há um voltado para a cultura digital, que capacita os educadores a aplicar a digitalização na educação.

Essa parte da formação está alinhada à Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec), preparando os docentes para usar a tecnologia para fins pedagógicos, em sala de aula, de forma eficaz e intencional. O objetivo do uso efetivo das tecnologias digitais no cotidiano escolar é aprimorar o aprendizado dos estudantes.

Na segunda etapa, o curso se aprofunda em práticas interdisciplinares e no estudo de temas relevantes para as quatro áreas do conhecimento da formação geral básica, como crise climática. Também são abordadas pautas contemporâneas, como as apostas esportivas (bets) e seus impactos econômicos e sociais, entre outras.

O curso pode ser concluído em, no mínimo, 45 dias, e no máximo a conclusão é de 200 dias.

Certificação

A conclusão dos módulos do Mais Ensino Médio é feita automaticamente, mediante a realização das atividades de fixação que os compõem. A nota mínima para aprovação é de 6 pontos.

Com o aproveitamento do participante no curso, o certificado de conclusão estará disponível para download, na opção “Certificado”, no menu do curso.

Há possibilidade de obtenção de certificado de especialização, mediante aproveitamento de estudos, pelo Centro de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal do Piauí.

Mais cursos

O Ministério da Educação (MEC) também anunciou o lançamento para o Dia do Professor, em 15 de outubro, de quatro novos cursos complementares, um para cada área do conhecimento (ciências humanas, ciências da natureza, matemática e linguagens).

São eles:

Mais Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Mais CNT)

Mais matemática e suas tecnologias

Mais linguagens e suas tecnologias.

Gestão da escola

Em nota, a coordenadora-geral de Ensino Médio do MEC, Valdirene Alves de Oliveira, afirmou que o curso Mais Ensino Médio e os cursos complementares, por área de conhecimento, se somam ao curso de especialização Gestão da Escola Pública de Ensino Médio (Gepem).

Este último é voltado para diretores e coordenadores pedagógicos que possuam formação em nível de graduação e estejam em efetiva atuação em escolas públicas de ensino médio, vinculadas às redes estaduais, distrital e municipais.

“Este apoio do MEC visa a formação dos profissionais das redes públicas de ensino para a implementação da Política Nacional de Ensino Médio [PNAEM]”, afirmou em nota a coordenadora do MEC, Valdirene Oliveira.

Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/educacao/mec-lanca-curso-de-180-horas-para-professores-do-ensino-medio-publico/

Fonte: Carta Capital Educação em 22/08/2025.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Menos de 1% dos cursos a distância atingem nota máxima em avaliação do MEC


Quase todos os cursos de graduação analisados possuem modalidade EaD, exceto engenharia florestal, medicina e odontologia.

Apenas seis dos mais de 690 cursos na modalidade de educação à distância obtiveram nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, o Enade, de 2023 – o número equivale a 0,9% do total dos cursos EaD. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação.

A maioria (512) ficou na categoria insatisfatórios, que abrange as notas/conceitos 2 e 3. Foram 56 cursos que se enquadraram na faixa “satisfatória”. Cerca de 46 receberam a nota 1 e ficaram enquadrados na categoria “pior”.

A pontuação máxima foi atingida por 492 formações presenciais. A análise considera satisfatórios os cursos que conseguem notas 4 e 5. Ao todo, 3.888 cursos atingiram a meta, mas apenas 100 deles eram cursos à distância.

Considerando também os cursos com nota 4, as formações presenciais consideradas satisfatórias somam 3.788. Ou seja, 41,5% de cursos presenciais avaliados pelo Enade 2023 conseguiram um desempenho satisfatório.

Já quando se leva em conta a categoria administrativa dos cursos com um bom desempenho, mais de 54% dos presenciais com nota máxima são oferecidos em instituições públicas, de âmbitos estadual ou federal. Por outro lado, todas as formações EaD que conseguiram a nota 5 são ofertados por instituições privadas com ou sem fins lucrativos.

O Enade 2023 avaliou 9.812 cursos. A avaliação é obrigatória aos alunos do último ano de cursos de graduação e mede os aspectos da formação geral e específica dos estudantes.

Quase todos os cursos de graduação analisados possuem modalidade EaD, exceto engenharia florestal, medicina e odontologia.

Fonte: Carta Capital Educação em 11/04/2025.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

UFF abre inscrições para pós-graduação à distância


Curso gratuito é voltado para professores e gestores da educação; inscrições vão até 20 de fevereiro

A Universidade Federal Fluminense (UFF) está com inscrições abertas para o processo seletivo do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância (PIGEAD). O curso, que oferece 180 vagas, é gratuito e será realizado na modalidade EAD. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de fevereiro de 2025.

Com duração de 18 meses, a pós-graduação tem previsão de início em maio deste ano e é destinada a professores da educação básica e gestores da educação.

Distribuição de vagas e processo seletivo

As 180 vagas estão distribuídas entre os polos de apoio presencial da Universidade Aberta do Brasil (UAB) nos seguintes municípios do Rio de Janeiro:

Angra dos Reis

Nova Friburgo

Rio das Ostras

São Gonçalo

O processo seletivo será composto por duas etapas:

Requerimento de inscrição

Envio da documentação exigida no edital

O resultado final está previsto para ser divulgado no dia 25 de março. O edital completo e mais informações estão disponíveis no site: www.lante.uff.br.

Graduação semipresencial via Cederj

Além da pós-graduação a distância, a UFF também oferece cursos de graduação semipresenciais por meio do Vestibular Cederj. As opções disponíveis são:

Biblioteconomia

Administração Pública

Ciências Contábeis

Computação

Engenharia de Produção

Letras

Matemática

Tecnologia em Segurança Pública

O Consórcio Cederj, administrado pela Fundação Cecierj, é vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e reúne instituições públicas de ensino superior do Estado do Rio de Janeiro. Os estudantes recebem material didático gratuito (impresso e digital) e contam com infraestrutura de apoio pedagógico, ambiente virtual de aprendizagem e tutoria presencial e on-line.

O Cederj possui 43 polos presenciais, localizados em municípios como Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis, Macaé, Volta Redonda, São Gonçalo e Duque de Caxias, entre outros.

As provas do Vestibular Cederj ocorrem duas vezes ao ano. Para mais informações, acesse: www.cecierj.edu.br/consorcio-cederj.

Para se inscrever é só acessar o link:

https://diariodorio.com/uff-abre-inscricoes-para-pos-graduacao-a-distancia/#google_vignette

Fonte: Diário do Rio em 06/02/25


sexta-feira, 12 de julho de 2024

Decisões do MEC colocam em dúvida a qualidade de cursos EaD no Brasil


Suspensão de novos cursos e vagas de modalidades a distância preocupa instituições de ensino, que temem os impactos de longo prazo

Nos últimos meses, o Ministério da Educação (MEC) tem adotado diversas medidas para regulamentar a criação de novos cursos de Ensino a Distância (EaD). Em novembro, a pasta publicou uma portaria que suspendeu os processos de autorização de licenciaturas na modalidade a distância (EaD) por 90 dias. O Ministério decidiu suspender a criação de novos cursos de graduação a distância, assim como novas vagas e polos de Ensino a Distância (EaD), até 10 de março de 2025. Segundo a instituição, a decisão faz parte de um processo de revisão do marco regulatório da educação a distância, visando garantir a sustentabilidade e a qualidade dos cursos oferecidos nessa modalidade.

Para Marcelo Lima, diretor da Quero Educação, essa suspensão gera incertezas e desafios para as instituições de ensino no país. "Essas decisões do MEC trazem questionamentos sobre o futuro dos cursos EaD e como as instituições poderão se adaptar a esse novo cenário. Antes, os centros universitários e universidades tinham autonomia para criar cursos sem a necessidade de autorização do MEC, agora não mais. Com isso, as instituições podem deixar de atender demandas do mercado e oferecer mais possibilidades de estudo para estudantes, que contam com diversas particularidades, como falta de tempo para se deslocar até uma faculdade, por exemplo", argumenta.

Além disso, o MEC determinou que os cursos de formação de professores na modalidade EaD deverão ter 50% da carga horária presencial, um novo direcionamento que impacta diretamente as instituições de ensino. Essas medidas têm gerado preocupação no ecossistema educacional, colocando em dúvida a credibilidade e confiabilidade na qualidade dos cursos EaD. O Ministério afirmou que pretende promover um processo de diálogo público sobre aspectos relevantes que irão orientar a revisão das atuais regras de credenciamento e autorização de cursos, formas de avaliação, parâmetros de qualidade e diretrizes da educação a distância.

"Por causa de todo esse cenário, hoje em dia, o estudante tem dúvidas se o EaD vale a pena. Enquanto essas questões não são definidas, as instituições de ensino sofrem o impacto, deixando de ofertar uma parcela relevante dos seus serviços. A qualidade da educação a distância é essencial para garantir a formação adequada dos estudantes, e é fundamental que haja um diálogo aberto e transparente entre o ministério e as instituições para encontrar soluções que beneficiem a educação de todos", avalia o diretor da Quero Educação.

Diante dessas novas diretrizes, as instituições de ensino estão atentas aos próximos passos do MEC e buscando se adaptar às exigências do marco regulatório da educação a distância. É essencial que haja um compromisso mútuo entre governo e instituições para garantir que a qualidade do ensino seja preservada, assegurando assim o acesso à educação de excelência para todos os brasileiros.

Sobre a Quero Educação – A Quero Educação é uma das maiores edtechs do Brasil, com 12 anos de atuação em soluções para mais de 10 mil instituições de ensino em todo o País e os maiores portais educacionais do Brasil, que recebem mais de 140 milhões de acessos por ano.

Ao facilitar o acesso a instituições de ensino superior em todo o Brasil, por meio do marketplace Quero Bolsa, a Quero oferece bolsas de estudo exclusivas e já possibilitou acesso ao ensino superior para mais de 1 milhão de estudantes.

A empresa é considerada uma das 100 edtechs mais promissoras da América Latina pela HolonIQ, uma das 50 startups de maior impacto na América Latina pela WEF (Fórum Econômico Mundial) e uma das 40 empresas Endeavor do Mundo. Com o objetivo de facilitar o acesso ao ensino superior, chamou a atenção de investidores de grandes aceleradoras de startups, como a Y Combinator, a Endeavor e a G2D Investimentos.

Com a Quero Educação, os estudantes encontram a melhor opção de estudo, de acordo com curso, preço, localidade e modalidade desejados. Além da Quero Bolsa, possui os marketplaces Melhor Escola, Guia da Carreira, Mundo Vestibular, Descubra o Mundo e Ead.com.br. Conheça algumas das histórias transformadas pela Quero Bolsa.

Informações à Imprensa: ADS Comunicação Corporativa

Tatyane Mendes – tatyanem@adsbrasil.com.br – (61) 98187-1327

sábado, 19 de agosto de 2023

Cursos jurídicos precisam abandonar a pedagogia bancária

  “A chamada pedagogia bancária, conteudista, onde os alunos são coadjuvantes e o professor transmite o conhecimento, não pode mais ser admitida dentro do que se espera da educação. O que se espera hoje dela é uma pedagogia relacional”, afirmou o vice-diretor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Cleyson de Moraes Mello, durante o evento Cursos jurídicos no Brasil – o passado, o presente e o futuro, promovido pelo Instituto dos Advogados Brasileiros na sexta-feira (4/8). Durante o webinar, ele pontuou a necessidade de os discentes desenvolverem uma relação dialética com o ambiente de aprendizagem, para que haja autonomia e protagonismo na busca pelo conhecimento.

O debate foi aberto pela 3ª vice-presidente do IAB, Ana Amelia Menna Barreto, que saudou os palestrantes e espectadores. A presidente da Comissão de Educação e Assuntos Universitários do IAB, Benizete Ramos de Medeiros, também abriu o webinar destacando a importância do processo educacional no desenvolvimento dos profissionais do Direito. “Nós precisamos discutir todas essas transformações que vêm assolando o mundo desde a era da globalização, mas muito especialmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil", disse. A palestra ainda teve a participação do professor de História do Direito da Uerj e membro do IAB Mauricio Mota e mediação do membro da Comissão de Educação do IAB Luiz Claudio Gonçalves Junior.

Em meio aos avanços sociais, Cleyson de Moraes Mello pontuou a importância da atualização da grade curricular. “Seria importante que as instituições de ensino pudessem inserir novas competências e saberes necessários aos novos desafios do mundo do Direito, tais como Direito Ambiental, Eleitoral, Esportivo, Direitos Humanos, do Consumidor, da Criança e do Adolescente, Agrário, Cibernético e Portuário”, exemplificou. No painel O ensino jurídico hoje e a Educação 5.0, o vice-diretor da Faculdade de Direito da Uerj explicou que o desafio em tornar os cursos mais atuais se dá pela priorização de disciplinas clássicas em toda a grade, que deve ter no mínimo 3.700 horas, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) das graduações em Direito.

Na visão de Mello, para unir as diversas matérias necessárias à formação do aluno, é preciso mudar a metodologia e tornar as aulas menos expositivas. “Precisamos mostrar para o aluno que ele deve ser protagonista do seu processo de ensino-aprendizagem”, completou. Na educação 5.0, os discentes são ensinados a ter atitude, comunicação, pensamento crítico, gestão de tempo, trabalho em equipe, flexibilidade, resolução de conflitos, entre outras características importantes para a formação, contou o educador. “Isso não pode ser desenvolvido a partir de um ensino jurídico tradicional porque o aluno não está trabalhando em grupo e não está sendo protagonista do seu processo de ensino”, disse Mello. Para ele, é preciso mudar a cultura dos gestores, professores e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) das graduações em Direito.

Voltando no tempo, Mauricio Mota explicou que as faculdades no Brasil já nasceram atrasadas em comparação às colônias da América espanhola. “O primeiro curso universitário só foi criado em 1827, já no Império brasileiro. Então, isso atrasou a formação das elites capazes de conduzir atividades políticas, econômicas e sociais da colônia”, afirmou ele, que apresentou o painel A construção histórica dos cursos jurídicos no Brasil. Segundo o professor, o Direito no Brasil esteve ligado, durante o início do desenvolvimento jurídico do País, ao ensino das elites em Coimbra, Portugal.

“Com a independência do Brasil em 1822, começam as discussões acerca da formação de uma elite dirigente do Novo Império. Já na Assembleia Constituinte de 1823 se estabelece a necessidade da formação dessa elite dirigente, que deveria ser aquela apta para conduzir um novo Estado”, contou. Segundo Mota, se preconizava que isso fosse feito através da instituição de uma faculdade de Direito. Assim, os cursos jurídicos foram criados por lei em 1827. “A lei de 11 de agosto estabelecia o curso de Direito formado por cinco anos e estabelecia duas faculdades primordiais: a de São Paulo, no largo de São Francisco, e a de Olinda, originalmente instalada no mosteiro de São Bento”, explicou o professor.

Luiz Claudio Gonçalves lembrou que em agosto, mês em que se comemoram a criação dos cursos de Direito, o Dia do Advogado, o aniversário da Casa de Montezuma e outras datas importantes para o meio jurídico, é fundamental lembrar da importância da advocacia para o País: “Estamos falando da própria História do Brasil, já que os cursos jurídicos tiveram início em 1827, então fazem parte da identidade do próprio povo brasileiro”. Na história mais recente, os cursos tiveram atualizações de perfil a partir do governo Fernando Henrique Cardoso. De acordo com Mota, com a generalização dos ensinos fundamental e médio, as faculdades de Direito se proliferaram.

“O Direito se torna o fator que ele tinha exercido lá no Império, que é ser a grande base de formação da estrutura brasileira, mas com maiores dificuldades. Com uma população não tão bem formada no momento em que o ensino se expandiu, surge o problema que ainda enfrentamos da qualidade dos cursos”, explicou o professor. Nesse sentido, segundo ele, a OAB teve papel fundamental ao estabelecer a obrigatoriedade do Exame de Ordem. “A OAB não é uma supervisora de cursos de formação de Direito, mas através do exame você consegue fazer, de certa forma, esse controle”, disse Mota. Ele destacou que o País saiu de um modelo de formação de uma elite pequena para um modelo de massas, onde se faz necessária uma maior estrutura dos cursos para dar conta da complexidade do cenário atual.

Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). Assessoria de Imprensa -  (21) 99981-5119.

Fernanda Pedrosa em 07/08/2023.

sexta-feira, 31 de março de 2023

Faculdades de Direito não estavam preparadas para a implementação abrupta do EAD

A pandemia causada pelo Coronavírus foi um divisor de águas na educação, que se adaptou ao ensino a distância como única alternativa de permanência durante o distanciamento social. Para o ex-reitor da Unifoa Carlos Pacheco, as universidades não estavam prontas para a mudança de modalidade. “Algumas ainda estavam no modelo tradicional, tinham seus processos acadêmicos e financeiros todos manuais e raramente informatizados. Então, de forma financeira, humana e técnica, as instituições não estavam preparadas para o EAD”, disse ele durante o webinar Novos desafios para educação jurídica, promovido pelo Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) na sexta-feira, 10/3. Segundo o professor, os impactos do avanço tecnológico na educação, em especial nos cursos de Direito, serão vistos na necessidade de uma capacitação permanente que acompanhe essas mudanças.

O evento foi conduzido pela 3ª vice-presidente do IAB, Ana Amelia Menna Barreto, que destacou a relevância do debate sobre a formação em Direito. “É um prazer especial estar neste evento tão importante”, disse. O webinar também teve a participação do doutor em Educação e membro do IAB Luiz Claudio Gonçalves Junior. A mesa de debate foi presidida pela presidente da Comissão de Educação e Assuntos Universitários do Instituto, Benizete Ramos de Medeiros, com mediação da diretora de Comunicação do IAB e vice-presidente da mesma comissão, Carmela Grüne. Segundo a diretora, a discussão se relaciona diretamente com a postura do Conselho Federal. “A OAB vem batalhando para que nós tenhamos um ensino de qualidade e também para que não haja essa banalização da profissão. Uma má formação tem reflexo no número elevado de processos éticos e na violação de prerrogativas”, disse Grüne.

Outro ponto levantado na discussão foi o aumento da oferta de EAD no Brasil. Segundo o Governo Federal, entre 2011 e 2021 a modalidade cresceu quase 500%. “Esse é um caminho sem volta, mesmo nos cursos tradicionais, nas instituições mais rígidas. Agora, o grande desafio é: como as instituições, os seus modelos educacionais, os seus processos acadêmicos, administrativos e financeiros irão utilizar esse mecanismo como meio para alcançar maior qualidade?”, questionou Pacheco.

De acordo com o professor, o EAD, para ser bem sucedido, precisa garantir que o aluno, além de aprender o conteúdo, se forme criticamente. “Na educação não estamos somente buscando formar profissionais para atender uma demanda de mercado. Muito pelo contrário, estamos auxiliando na construção da cidadania e do ser humano como pessoa que, posteriormente, será um agente de transformação social onde quer que ele esteja inserido na sua vida”. Por outro lado, Pacheco destacou que a pandemia ajudou a antecipar uma década de transformações digitais na educação superior. Segundo ele, o desafio atual é formar um profissional do Direito que vai atuar em um mundo ainda mais desenvolvido digitalmente.

As atualizações profissionais, de acordo com Luiz Claudio Gonçalves, estão sendo feitas pelos cursos externos. Essa formação, no entanto, também pode carecer de qualidade. “Qual é o futuro que queremos para os cursos jurídicos? Infelizmente, abriram uma série de cursos que não estão pautados no aprimoramento da qualidade, que é o básico. Então, o que temos? Um fast-food de ensino jurídico no País”, afirmou. Ele também ressaltou que os numerosos cursos de graduação que surgiram rapidamente nos últimos anos deixam dúvidas sobre a qualidade.

Para os dois palestrantes, a educação jurídica ideal deve unir ensino presencial e on-line, para oferecer os melhores recursos humanos e digitais aos graduandos. “Eu não gostaria que o curso de Direito se transformasse totalmente em EAD sem ter a qualidade que deveria. É o que eu tenho visto em alguns cursos como Pedagogia, por exemplo, que acabou sendo sucateado com a oferta de cursos, no mínimo, duvidosos. Eu sou favorável ao ensino a distância, mas sou contrário ao ensino distante”, disse Gonçalves.

O uso da tecnologia na exploração da atividade profissional do professor também foi destacada por Benizete Medeiros. Segundo a advogada, muitos alunos permanecem distantes no ensino on-line, dividindo sua atenção com outras funções, enquanto os professores atendem demandas de centenas de discentes com uma baixa remuneração: “No campo do mundo do trabalho, da dignidade desse profissional, isso é extremamente nocivo. Somos profissionais qualificados e nossa mão-de-obra qualificada vai ser substituída. É o Capital enfiando o pé na porta”. Ela também afirmou que os preços de mensalidades praticados nesse mercado, que chegam a valores absurdamente baixos, colocam em xeque a valorização do ensino e do profissional.

Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Assessoria de Imprensa

Fernanda Pedrosa (21) 99981-5119

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

MEC divulga cursos de graduação que serão avaliados no Enade

Provas serão feitas no dia 26 de novembro.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou no dia 01/02, em Brasília, a lista dos cursos de graduação que serão avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), na edição de 2023. A avaliação de desempenho dos estudantes se refere ao Ano I do Ciclo Avaliativo. As inscrições no Enade começam no dia 27 de junho e terminam em 31 de agosto.

Pelo cronograma, as provas serão aplicadas em 26 de novembro de 2023, a divulgação do gabarito ocorrerá em 8 de dezembro e a divulgação dos resultados no dia 10 de setembro de 2024.

Realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Enade é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A inscrição é obrigatória para ingressantes e concluintes de cursos de bacharelado, superiores de tecnologia e licenciaturas vinculados às áreas avaliadas.

O exame avalia o rendimento dos estudantes que concluíram cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares e o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, além do nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.

Lista de cursos

Eis os cursos de graduação que serão avaliados:


I – Áreas relativas ao grau de Bacharel:

a) Agronomia;

b) Arquitetura e Urbanismo;

c) Biomedicina;

d) Enfermagem;

e) Engenharia Ambiental;

f) Engenharia Civil;

g) Engenharia de Alimentos;

h) Engenharia de Computação I;

i) Engenharia de Controle e Automação;

j) Engenharia de Produção;

k) Engenharia Elétrica;

l) Engenharia Florestal;

m) Engenharia Mecânica;

n) Engenharia Química;

o) Farmácia;

p) Fisioterapia;

q) Fonoaudiologia;

r) Medicina;

s) Medicina Veterinária;

t) Nutrição;

u) Odontologia; e

v) Zootecnia.


II – Áreas relativas ao grau de Tecnólogo:

a) Estética e Cosmética;

b) Gestão Ambiental;

c) Radiologia;

d) Gestão Hospitalar;

e) Segurança no Trabalho;

f) Agronegócio.


Fonte: Agência Brasil em 01/02/2023.

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Crescimento do EAD no Ensino Superior do Brasil tem falhas

Pesquisadores apontaram deficiências de vários cursos 

O anúncio feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de que seis de cada 10 ingressantes do ensino superior em 2021 entraram em cursos à distância (EAD,) e de que número de calouros em graduações presenciais caiu 28%, em comparação a 2019, último ano antes da pandemia, já tinha sido apontado pelo SoU_Ciência em pesquisa divulgada no painel “ Expansão do ensino superior privado”, em julho deste ano.

O Painel teve como um de seus objetivos analisar como se deu a expansão do ensino superior privado no país entre os anos de 2000 a 2020, quando as matrículas saltaram de 1,81 para 6,72 milhões. As análises dos pesquisadores do SoU_Ciência evidenciaram processos avançados de mercantilização e de cartelização da educação superior privada no país, com base nas políticas de expansão implementadas desde meados dos anos de 1990.

De acordo com os pesquisadores, parte importante do ensino superior mostra-se colonizado pelos interesses dos mercados e alheio aos propósitos de formação e de produção de conhecimento, ciência e tecnologia que beneficiem o desenvolvimento social, cultural e econômico do Brasil.

"No painel mostramos que o crescimento exponencial do número de alunos de EaD ocorreu a partir de 2016, principalmente em instituições privadas. Isso é muito preocupante, pois no Exame Nacional do Desempenho do Estudante (Enade), que é a ferramenta oficial do MEC para avaliar a qualidade da formação oferecida, os resultados obtidos por esses cursos são muito baixos. Um triste exemplo é o curso de Pedagogia, que forma professores para crianças: mais de 60% dos ingressantes em 2021 se matricularam em cursos EaD. No Enade, 88% dos participantes dos cursos EaD de Pedagogia se formaram em cursos com conceito Enade 1 ou 2 em uma escala de 5 pontos. Essa situação é similar para outras carreiras. Por isso, é preciso que o governo federal aja rigorosamente para controlar essa tragédia e invista seriamente na formação de profissionais aptos a atuar de forma competente junto à sociedade brasileira”, explica a professora e pesquisadora do SoU_Ciência, Maria Angelica Minhoto.

De acordo com o Inep, órgão do Ministério da Educação e Cultura (MEC). A redução de ingresso em cursos presenciais e o crescimento do EAD é tendência que ocorre desde 2014 e foi acentuada com a crise da covid-19. Na pandemia, o ingresso na modalidade a distância cresceu 55,6%. Em uma década, a alta é de 474%.

Segundo Vandir Chalegra Cassiano, chefe de gabinete da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do ministério, a secretaria acompanha o cenário com cuidado e está preocupada com a qualidade de ensino. "Temos instituições que anunciam cursos de EAD a um valor de R$ 59,90, uma mensalidade muito baixa", destacou em recentes entrevistas à mídia.

Ele também informou que a secretaria está com um projeto de supervisão desses polos e desses cursos para medir essa qualidade e dar tratamento adequado para que a sociedade não venha a ser prejudicada.

“Para o bem da Educação Superior e de nossos estudantes, esperamos mesmo que a Seres trate esta questão de forma prioritária”, declarou a professora Maria Angelica Minhoto.

Fonte: Assessoria de Imprensa SoU_Ciência/Unifesp. Ex-Libris Comunicação Integrada

Andreia Constâncio (24) 99857-1818 -- andreia@libris.com.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Ensino a distância cresce 474% em uma década

Cursos presenciais de licenciatura tiveram queda de 12,8%

Entre 2011 e 2021, o número de estudantes em cursos superiores de graduação, na modalidade de educação a distância (EaD), aumentou 474%. No mesmo período, a quantidade de estudantes que ingressaram em cursos presenciais diminuiu 23,4%. Se, em 2011, os ingressos por meio de EaD correspondiam a 18,4% do total, em 2021 esse percentual chegou a 62,8%.

Os dados, que refletem a expansão do ensino a distância no Brasil, fazem parte dos resultados do Censo da Educação Superior 2021, divulgados no dia 4/11 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC).

Segundo o Inep, que coordena o levantamento dos dados, de 2020 a 2021, o aumento de estudantes nos cursos superiores foi ocasionado, exclusivamente, pela oferta de EaD na rede privada. Nesse período, a modalidade teve um acréscimo de 23,3% (24,2% em instituições privadas), enquanto o ingresso em graduações presenciais caiu 16,5%. Na rede privada, 70,5% dos estudantes, em 2021, ingressaram por meio de cursos remotos.

“O comparativo confirma a tendência de crescimento do ensino a distância ao longo do tempo. Em 2019, pela primeira vez na história, o número de ingressantes em EaD ultrapassou o de estudantes que iniciaram a graduação presencial, no caso das instituições privadas”, explicou o Inep.

Crescimento

O diretor da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Vandir Cassiano, disse que de 2017 para cá esse crescimento foi mais expressivo e, diante do cenário da pandemia da covid-19, os números da EaD alavancaram.

“Em 2020, 2021 e, agora, 2022, temos um crescimento absurdo, é algo já sedimentado, é um caminho sem volta”, disse, alertando para a necessidade de avaliação da qualidade desse ensino.

“Estamos vendo isso [qualidade] com muito cuidado, porque temos instituições que anunciam curso de EaD no valor de R$ 59,90, uma mensalidade muito baixa. Até que ponto esse curso oferece uma formação adequada para o mercado de trabalho e que venha a fazer parte do contexto social e econômico do país? A secretaria está com um trabalho de verificação desses polos de EaD, para fazer o tratamento desses polos autorizados”, explicou.


O censo de 2021 registrou 2.574 instituições de educação superior. Dessas, 2.261 (87,68%) eram privadas e 313 (12,2%), públicas. Nesse contexto, a rede privada ofertou 96,4% das vagas. Já a rede pública foi responsável por 3,6% das ofertas.

O número de matrículas também seguiu a tendência de crescimento dos últimos anos e chegou a 8.987.120. As instituições privadas concentraram 76,9% dos matriculados e as públicas registraram 23,1%. Entre 2011 e 2021, o percentual de estudantes matriculados na educação superior aumentou 32,8%, o que corresponde a uma média de 2,9% ao ano.

Segundo o Inep, na relação entre matrícula e modalidade de ensino, a expansão da EaD ficou, mais uma vez, evidenciada. Em 2021, foram mais de 3,7 milhões de matriculados em cursos a distância. O número representa 41,4% do total. Na série histórica destacada pela pesquisa (2011 a 2021), o percentual de matriculados em EaD aumentou 274,3%, enquanto, nos presenciais, houve queda de 8,3%.

Licenciatura

Um olhar na relação de ingressos em cursos de graduação a distância e presenciais, nos cursos de licenciatura houve uma queda de 12,8% de 2020 a 2021 na modalidade presencial. Dos estudantes matriculados em cursos de licenciatura, 61% frequentam curso à distância. Em relação ao número de ingressantes, 77% dos estudantes em licenciatura optaram por cursos EaD.

O presidente do Inep, Carlos Moreno, disse que os resultados do censo apontam, de forma concreta, para qual direção caminha a educação superior brasileira e demandam reflexões sobre modelos e políticas educacionais.

“O futuro professor, que vai atuar na educação básica no Brasil, ele vai ter passado por uma formação à distância. Então, esse é um ponto muito importante para que se analise a adequação dessa estratégia [de avanço dessa modalidade de ensino]”, alertou.

Na avaliação de Moreno, no caso da formação de docentes, a modalidade a distância pode ser muito eficiente quando o profissional já teve a formação inicial e adquiriu experiência na prática pedagógica. Para ele, entretanto, há aspectos positivos na expansão da EaD, como o aumento no número de alunos em cursos de graduação e a possibilidade de educação superior ser cursada em todo o território nacional “desde que seja de qualidade”.

De 2020 a 2021, houve uma redução de 4 pontos percentuais na demanda por cursos de formação de professores, de 19% para 15% das vagas. Dos 3.922.897 estudantes que ingressaram no ensino superior em 2021, 55% preferiram bacharelado, 30% cursos tecnológicos e 15% licenciatura. Na rede federal de ensino, a média é maior, 26% dos estudantes frequentam cursos de licenciatura.

Das 1.648.328 matrículas nos cursos de licenciatura em 2021, 35,6% foram registradas em instituições públicas e 64,4%, em privadas. Mais de 80% dos estudantes de licenciatura de instituições públicas frequentam cursos presenciais. Na rede privada, prevalece os cursos a distância, com quase 85% dos alunos.

Dentre os cursos de licenciatura, prevalece o curso de Pedagogia com quase a metade dos alunos matriculados (47,8%) ou quase 800 mil alunos.

Professores

De acordo com o secretário de Educação Básica do MEC, Mauro Rabelo, estudo recente aponta para uma falta de professores para atuar na educação básica a partir de 2040. “Vamos estabelecer novas metas para o Plano Nacional de Educação, as atuais se encerram em 2024, temos uma Conferência Nacional de Educação em andamento, que vai dar subsídio para isso. Os dados do censo, então, são de uma riqueza tremenda, é a nossa base científica governamental, do Estado brasileiro, para tomada de decisão futura”, disse.

O objetivo do Censo da Educação Superior é oferecer informações detalhadas sobre a situação e as tendências da educação superior brasileira, assim como guiar as políticas públicas do setor. Após a divulgação, as informações passam a figurar como dados oficiais do nível educacional.

Além de subsidiar a formulação, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas da educação superior, o censo contribui para o cálculo de indicadores de qualidade, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC).

Os resultados da pesquisa de 2021 estão disponíveis no site do Inep: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-da-educacao-superior/resultados/2021.

Fonte: Agência Brasil em 04/11/2022.

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Sesc RJ oferece curso gratuito sobre tecnologias educacionais para professores

Objetivo é atualizar os docentes a respeito das ferramentas tecnológicas e contribuir com a inovação dos processos de ensino e aprendizagem no estado do Rio.

O Sesc RJ está com inscrições abertas para o curso gratuito em Tecnologias Educacionais, que acontece a partir do dia 20 de abril em plataforma on-line. A atividade, dirigida para professores e estudantes de licenciaturas, abordará os recursos tecnológicos pautando-se em um olhar dinâmico e com foco em metodologias ativas.

O curso integra o Projeto de Formação Continuada Docente do Sesc, cujo objetivo é oferecer cursos de formação continuada a professores da educação básica e contribuir com a inovação dos processos de ensino e aprendizagem no estado do Rio. As aulas, com duas horas de duração, acontecem nas próximas dez quartas-feiras a partir do dia 20/4.

Para este ano, estão previstos ainda os seguintes cursos: Metaverso e educação; Novas formas de ensinar matemática: metodologias ativas e acessíveis; Educador maker: ferramentas de modelagem e impressão 3D; Práticas pedagógicas para uma educação antirracista; e Treinamento tecnológico para professores em plataforma 3D gratuita. As datas serão divulgadas em breve em portaldaeducacao.sescrio.org.br.

SERVIÇO

CURSO TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

Início: 20/04 – quartas-feiras |Horário: 18h às 20h |Carga horária: 20h |Curso virtual |Plataforma: Google Meet | Gratuito | 40 vagas.

EMENTA: O novo fazer pedagógico consiste na incorporação de tecnologias da informação e comunicação na educação para apoiar os processos de ensino em diferentes espaços de aprendizagem. Nesse sentido, o curso ensina a empregar recursos tecnológicos como ferramenta para aprimorar o ensinar e aprender em tempos atuais, pautando-se em um olhar dinâmico e com foco em metodologias ativas.

Inscrições: https://programas.sescrio.org.br/sec_Login/

Tutorial para inscrição: https://bit.ly/FormacaoTutorialInsc

Informações: ead@sescrio.org.br