O professor doutor Ilzver de Matos, negro, defensor histórico dos direitos humanos e combate a intolerância religiosa, candomblecista e pesquisador de excelência reconhecida nacionalmente, foi aprovado no concurso para professor de Universidade Federal do Sergipe dentro das regras do edital e da legislação em vigor, como o primeiro colocado como cotista.
O professor colocado em primeiro lugar no concurso foi justa e legalmente nomeado.
Uma segunda vaga foi aberta, e um professor antigo da UFS de um Campus do interior do estado, que já foi pró-reitor, solicitou remoção para essa segunda vaga, que pelo edital é do Ilzver de Matos.
O professor do quadro permanente da UFS, sem a titulação de Ilzver e sem ter participado do concurso, está sendo relocado no lugar dele, desrespeitando o edital e o parecer tanto do Procurador Federal Junto à UFS, Paulo Celso Rêgo Leó, quanto da professora Jussara Jacintho, docente do Departamento de Direito da UFS, relatora do processo.
O ex-pró-reitor, mestre, e não doutor como Ilzver, e também presidente da Associação Nacional de Juristas Evangélicos, teve seu pedido de abertura de edital de remoção atendido pelo Conselho Departamental do Curso de Direito da UFS.
Existem regras para mudança de lotação no serviço público federal e nas IES.
Essas regras não foram observadas, em prejuízo de Ilzver de Matos, legitimamente aprovado no concurso.
Que o edital do concurso e a legislação em vigor sejam rigorosamente cumpridos.
Ilzver de Matos vai recorrer da decisão ao Poder Judiciário e aos órgãos colegiados superiores da Universidade Federal do Sergipe.
Esse caso de racismo institucional não pode ser consagrado, tem que ser revertido, ainda dá tempo.
Vamos à luta pela nomeação do professor doutor Ilzver de Matos. Que a lei e o edital sejam cumpridos.
Justiça para Ilzver de Matos!
Mensagem enviada pelo Professor Paulo Baía (ENCE/IBGE- Escola Nacional de Ciências Estatísticas e do IFCS/UFRJ) em 09/06/2021.
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