quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Mesada é ferramenta essencial na alfabetização financeira infantil

O começo da educação financeira se dá nas pequenas ações diárias de cada família. Para isso, os pais precisam ensinar seus filhos, desde pequenos, a terem responsabilidade com o dinheiro. A melhor forma de ensinar como essa relação funciona é com a mesada, pois com ela os pequenos aprendem alguns dos conceitos mais básicos das finanças: ganhar, poupar e escolher os gastos.

A dúvida recai, então, sobre qual idade começar com a mesada e como estipular o valor ideal. Consultor financeiro e CEO do primeiro facilitador para aquisição de serviços on-line, MoneyGuru, Stanlei Bellan apoia o aprendizado em finanças pessoais desde cedo. “Nunca é cedo demais para ensinar sobre questões financeiras e, é claro, dê o exemplo em casa e tudo será mais fácil. Vale lembrar que a mesada não é dinheiro para necessidades e deve ser paga pontualmente para deixar claro o caráter de responsabilidade sobre os pagamentos prometidos”, explica Stanlei.


Premiar a criança por tarefas que são obrigações como fazer a lição de casa não é o caminho ideal. “Boa educação a criança tem que ter independentemente de recompensa”, afirma o consultor financeiro. Ensinar os filhos a guardar um pouco do valor recebido para realizar sonhos maiores com o acúmulo do dinheiro também é importante.


Já o valor depende da condição social da família e da idade da criança. O ideal é sobrar um pouco, como 10% ou 15% do valor total. Stanlei dá um exemplo simples: “Se a criança gasta R$ 30,00 no lanche semanal da escola, a mesada ideal seria entre R$ 132,00 e R$ 138,00”. Confira abaixo dicas para lidar com a mesada em cada fase de idade:


Idade Método/Situação

De 3 a 6 anos
A familiaridade com as finanças acontece quando a criança começa a encaixar objetos. Ajudá-la a colocar uma moeda em um cofrinho já é o início do conceito de poupança. Quando começar a aprender sobre animais, as notas podem ser inseridas no aprendizado. O melhor nessa fase é estipular um valor com o qual a criança possa comprar uma guloseima ou um livro; é mais o conceito do que o valor. É importante falar que o dinheiro vem do trabalho e há limites para os gastos.
 

De 7 a 12 anos
Com essa idade a criança já está aprendendo a somar e a diminuir, e os mais velhos já sabem calcular troco. O ciclo é mais curto e é possível verificar quanto sobrou no final da semana. Pode, então, ser introduzida a “semanada”. Fique atento e ensine as crianças a decidir qual será a finalidade do dinheiro e como ele será controlado até a próxima mesada.
 

De 13 a 15 anos
Já na fase da adolescência, a semanada deve ser trocada pela mesada, pois já é um treino para a vida de adulto. Se acabar o dinheiro, é importante que os pais não complementem. Se a falta for frequente, deve-se rever o valor que pode ser um pouco maior do que os gastos com lanches e cinemas.



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